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MOLINETES

As características do molinete fazem dele o equipamento ideal para os iniciantes. São fáceis de manejar, fáceis de arremessar e não formam “cabeleira” – linha solta e embolada no carretel. Seu melhor desempenho é em pescarias leves (peixes menores), embora existam modelos, como o “extra-pesado”, que suportam linha acima de 25 libras, usadas para peixes maiores. Eles também são indicados para pescarias em dias de muito vento, pois, nessas condições, garantem maior precisão aos arremessos.​





















Spincast:



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Equipamentos de mecanismo extremamente simples, muito leves (molinete tipo ultraleve), unidas à praticidade da carretilha de baitcast. Seu sistema de liberação da linha é totalmente interno, dispensando a abertura manual como nos molinetes comuns. Dotado de sistema exclusivo, proporciona instantânea liberação da linha e o desarme ocorre exatamente no momento do arremesso, dispensando qualquer preparativo. Utiliza-se o equipamento em dias em que os peixes estão um tanto seletivos quanto ao tamanho das iscas. O spincasta arremessa com precisão iscas diminutas a uma distância consideravelmente longa. Para pescar trutas, tilápias, apaiaris e outros peixes com preferência por iscas de menor tamanho, é insubstituível, graças à versatilidade no emprego de iscas hiperleves.

 

 

DICAS:



Sistema de recolhimento e desarme:
Quando armado, o pino de recolhimento fica totalmente visível, girando a uma distância de centésimos de milímetros da abertura frontal e traciona a linha, que passa por sobre o rotor.

No momento da liberação, o pino é recolhido rapidamente ao interior do rotor e torna livre a passagem da linha.



Como arremessar:
Com movimento contínuo, leve a vara para trás e impulsione-a vigorosamente à frente, pois estará usando iscas muito leves.

Quando a vara atingir a posição de 11 horas, pressione e solte rapidamente a tecla de liberação. Nesse momento, mantenha a ponta da vara na direção da isca, acompanhando todo seu trajeto.

Na ocasião em que julgar necessário interromper a saída de linha para encurtar a distância ou controlar o arremesso, pressione novamente a tecla até sentir que atingiu todo o curso, fazendo com que o rotor toque levemente a cobertura frontal e impeça a continuidade de saída de linha.



Equipamento indicado:
Varas:
utilize varas de 1,68m de comprimento, de ação leve e média leve.

Linhas: use linhas entre quatro e oito libras de resistência, com baixo coeficiente de memória.

Shock Leader: use 40cm de náilon rígido com resistência de mais ou menos o dobro da linha.

Iscas artificiais: use Plugs (como os de Barbela – Shallow e Deep Runner), Spinners, Spingrub, Grubs e Micro-jigs, Spin-n-glo e iscas naturais.

Cuidados especiais:
Pelo spincasta ser dotado de mecanismo de precisão, deve-se tomar cuidado para não amassar a cobertura frontal, ocasionado por quedas e outros.



CLASSIFICAÇÃO:



Conforme sua ação, os molinetes podem ser classificados conforme a tabela abaixo:

TIPO E ABREVIAÇÃO                          LINHA
Ultra-leve – “UL”, de “ultralight”                linhas de 0.14 a 0.18 mm (3 a 5 lb)
Leve – “L”, de “light”                               linhas de 0.18 a 0.28 mm (5 a 12 lb)
Médio – “M”, de “medium”                       linhas de 0.28 a 0.37 mm (12 a 20 lb)
Pesado – “H”, de “heavy”                        linhas acima de 0.37 mm (20 lb)
Extra-pesado – “XH”, de “extra heavy”     acima de 25 libras





COMPONENTES:



Gear ratio:
A expressão em inglês “Gear ratio ” indica a relação de recolhimento. Exemplo: Gear 5:1 – indica que para cada volta da manivela são das 5 voltas em torno do carretel. Esta relação é muito importante quando se pesca com iscas artificiais.

Rolamentos:
A expressão em inglês “Ball bearing ” indica ser uma carretilha com rolamentos. Quanto mais rolamentos, melhor o molinete.

Carretéis:
Supondo-se que diferentes molinetes da mesma categoria, de tamanhos equivalentes, estejam adequadamente abastecidos com linha de igual espessura, os melhores arremessos serão feitos com aqueles dotados de carretel mais largo, entendendo-se como largura a distância entre os flanges (rebordos do carretel). Um carretel largo e raso solta melhor a linha do que um carretel estreito e fundo.

    
Dois carretéis com o mesmo diâmetro e a mesma capacidade de linha: à esquerda, carretel comum e fundo; à direita, carretel raso e bem largo. O carretel largo arremessa melhor porque facilita a saída da linha, cujo bobinado tem menor profundidade, e a interferência da flange é menor. Além disto, o pode-se fazer um bobinado levemente cônico, para melhorar ainda mais a saída de linha.



DICAS

Colocando a linha:
A colocação de linha em um molinete requer um pouco de cuidado para não o fazermos com a linha torcida. Se nas primeiras voltas você reparar que a linha está torcendo, corrija virando o carretel e voltando a abastecer.

Caso se disponha de carretéis sobressalentes, recomenda-se abastecê-los com linhas de espessuras diferentes, aumentando os recursos do equipamento. Mas, em qualquer caso, o mais importante é que o carretel esteja carregado corretamente, cheio mas sem excessos, até o limite adequado, possibilitando uma boa saída de linha.

Linha demais resultará em “cabeleira”, ao passo que linha de menos impedirá bons arremessos por causa do excessivo atrito contra o flange do carretel. O limite máximo aceitável é onde começa a curvatura da borda da flange, onde a linha se acomoda sem escorregar e sem se afrouxar. Passando deste ponto, a linha escorregará e não se assentará porque estará sobre a borda do flange.


Bobina com quantidade insuficiente de linha.
Bobina apropriadamente carregada e cheia. Bobina com excesso de linha.
Regulando a fricção:
Um aspecto bastante importante é a regulagem da fricção, que deve ser feita a ¼ de resistência da linha usada ou da vara, quando esta for de resistência menor que a linha. Exemplo: se você abasteceu o seu molinete com linha de 12 libras de resistência, o seu ajuste deverá ser de 3 libras.


Para executar esse ajuste, monte seu conjunto vara, molinete e a linha passada, coloque uma balança na ponta da linha e aplique pressão na vara. Ela deverá acusar as 3 libras quando começar a soltar linha e, caso a marcação seja inferior, girar o botão de regulagem de forma a apertar mais a fricção até atingir as 3 libras.

Caso marque a maior, girar o botão de regulagem de forma a soltar mais fricção para atingir as 3 libras desejadas. Para conversão de libras em quilos multiplique o valor em libras por 0,4536.



Arremessando com seu molinete:
Para executar o arremesso é necessário prender a linha junto à vara de pesca, usando o dedo indicador. A seguir, levante o pick-up e proceda ao arremesso. Após concluí-lo, vire a manivela para ativar o pick-up. O carretel deve estar o mais distante da base e a linha deve estar em posição perpendicular ao carretel (ângulo de 90º) para que o arremesso atinja maiores distâncias.



Recolhendo a linha:
Ao recolher a linha, o movimento da manivela deve ser feito com pressão de fora para dentro, a fim de não forçar e deslocar a união coroa x pinhão. Evite o manuseio excessivo do libertador do anti-recuo. Além disto, a borboleta de freio é uma peça de fácil recepção à água salgada, quando de mãos molhadas a ativamos para os lançamentos da linha.



Freando a isca no ar:
No molinete, utiliza-se o dedo que segura a linha antes de abrir o arco para o lançamento, mantendo-o próximo do carretel da mesma forma que na carretilha, ou seja, sentindo a saída da linha e pressionando o carretel levemente para controlar a liberação desta. Aperte mais se sentir que vai passar o ponto desejado ou libere no caso contrário. Um dificuldade maior terá o pescador com mãos pequenas, pois não alcançará o carretel em alguns molinetes.

Cuidados de manutenção:
Alguns cuidados de manutenção são importantes para o bom funcionamento do seu molinete. Após usá-lo, trave a fricção e lave-o em água corrente usando uma escova macia, com atenção para o guia fio e manivela, locais onde pode acumular sujeira como barro ou areia. Após secá-lo, lubrifique-o com uma gota de óleo tipo “Singer”.

Alguns pontos devem receber um pouco de graxa de consistência fina. A lubrificação externa do molinete merece um cuidado especial e só deve ser feita sem o carretel, para evitar o contato do óleo com o nylon. Lubrifique parafusos, controlador de anti-recuo, engrenagens de freio, guarda-linha, manivelas e evite graxas nas áreas externas para dificultar a aderência de areia ou outras partículas.

Não use excessivamente óleos e graxas para evitar vazamentos. Após um pescaria em água salgada, molhe levemente um pano com silicone, arremesse em seco e recolha a linha passando-a dentro do pano com silicone, isso evitará o ressecamento do nylon.









Material cedido pelo site www.pescamadora.com.br

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